CONSTELAR & CONCILIAR
A constelação sistêmica como instrumento de resolução de conflitos no Judiciário – este é o tema de seminário que será realizado durante os dias 7 e 8 de julho, no auditório da Faculdade Unifuturo (piso E2 do Shopping Tambiá). Os participantes receberão certificados de participação.
Link para inscrição: http://unifuturo.edu.br/eventos/conciliar/
A proposta visa incluir promotores, advogados, magistrados, pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, mediadores, conciliadores, estudantes de Direito, Psicologia, Sociologia, Relações Internacionais, terapeutas, administradores e demais pessoas interessadas na solução pacífica de conflitos por autocomposição.
Adhara Campos Vieira, Coordenadora do Instituto Estelar (Brasília, DF) e Analista Judiciária da vice-presidência do Tribunal Superior do Trabalho – é a formadora convidada. Adhara Campos é assistente do Ministro Emmanoel Pereira, gestor e membro da Comissão Nacional de Promoção à Conciliação, e voluntária do Projeto “Constelar e Conciliar”, em vigor no Tribunal de Justiça do DF desde 2015 em virtude de pesquisa acadêmica.
Segundo Adhara Campos, “o emprego da técnica da Constelação Sistêmica permite identificar os conflitos humanos que se escondem por trás das demandas judiciais”. Ela ressalta que “a constelação esclarece as percepções equivocadas das relações familiares que repercutem no convívio social e comunitário e constrói percepções positivas, pois favorece a expressão das emoções genuínas. O método trabalha os padrões destrutivos do comportamento e da interação do sujeito com seu grupo familiar ou com seu grupo de convívio. O resultado prático da intervenção com a constelação é a melhora no relacionamento da parte consigo e com seus familiares, ao desenvolver soluções integradoras”.
A Constelação Sistêmica já vem sendo utilizada como técnica terapêutica há mais de 30 anos em diversos locais do Brasil e do mundo. Decodificada e trazida até nós pelo alemão Bert Hellinger, fundamentado no trabalho de outros precursores da terapia sistêmica, mesmo sendo muito simples, comprovou sua eficácia em trazer à luz as dinâmicas ocultas que estão por trás dos conflitos humanos.
Alguns membros do Judiciário se formaram facilitadores em Constelação, e acabaram por ver nela um excelente instrumento de resolução de conflitos. Desde 2006, iniciou-se o uso da Constelação Sistêmica no Judiciário em caráter experimental, e atualmente diversos estados já adotam a técnica tanto previamente às sessões de mediação e conciliação, como também na própria formação de magistrados ou em unidades de acolhimento e presídios.
Ao incluir a aplicação da ciência jurídica com o olhar terapêutico nas sessões de mediação e conciliação, os órgãos judiciais, por meio das Constelações, têm conseguido proporcionar um enorme sucesso no índice de acordos, visto que as partes envolvidas no processo conseguem olhar para suas questões por uma outra perspectiva e, muitas vezes, chegam à reconciliação. Um detalhe importante, que aumenta o interesse sobre o assunto, é que a Constelação Sistêmica atende a política de tratamento adequado para resolução de conflitos. Ademais, o novo Código de Processo Civil estimula medidas que promovam a pacificação social.
Com o trabalho que está sendo realizado em Brasília, o Tribunal dispõe hoje de um instrumento a mais de resolução de controvérsias por meio dos facilitadores em Constelação Familiar, que atuam antes ou entre as sessões de mediação ou conciliação, o que desafoga o volume de trabalho da justiça.
Durante o seminário “Constelar e Conciliar – A Constelação Sistêmica como Instrumento de Resolução de Conflitos”, Adhara Campos apresenta a trajetória e as especificidades do “Projeto Constelar e Conciliar”.
O seminário acontecerá no Auditório Bill Gates – Faculdade Unifuturo (Avenida Odon Bezerra, 184, Piso E2 – Shopping Tambiá – João Pessoa, PB), na sexta das 18h00 às 22h00 e no sábado das 08h00 ás 17h00. Seminário: R$ 200,00 (cartão, boleto, cash).
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